22 de maio de 2011

Apelo ao meu coraçãozinho de pêlo.



Ainda lembro de te ver saltitar ronronando em minha direção. E que apenas com um grito, lá estava. Lembro de como você odiava atenção dividida e ver uma porta fechada e de como ocupava todos os lugares da casa. Onde estás, pequenina? Eu não te vejo. Não estás aqui a me aquecer e meus pés estão frios como gelo. Por que sumistes? Não sabes que te preciso aqui? Sempre fostes minha companhia madrugada a dentro, em noites vazias. Onde estás, minha menina? Volte! Tão ágil, tão pequenininha, tão peludinha. Use seus poderes mágicos e pule de repente no meu colo. Mie indignada à minha porta fechada. Não gaste suas muitas vidas longe de mim. Volte. Eu sinto tanta saudade e simplesmente não consigo te deixar ir.


"(...) Você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, estórias que conto às vezes, saudade..."

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