Foi em um desses tropeços que eventualmente a vida faz a gente dar, que ela caiu e machucou feio o coração. Mas o que ficou evidente foi que: o motivo do tropeço foi a pressa. E ela amava do mesmo jeito que bebia seus drinks: de um gole só. E gostava de amores no mesmo teor alcoólico do seu gim: bem fortes. E nessa de beber e amar depressa, ela estava bêbada. E nesse andar embriagado, ela constantemente tropeçava. E aí ela teve a mais estranha epifania: a gente vive achando que é imortal. E entre doses de vodca e amores fortes, ela nem sabia que podia morrer. Ou talvez soubesse e fosse esse o motivo maior de todos. É porque as vezes a gente se sabota sem nem perceber. E pior: as vezes de propósito.
E se tem uma coisa na qual ela era expert, era em auto-sabotagem.
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