Segurei-lhe a mão com ternura.
- Senta aqui que eu quero lhe falar.
- É importante?
- Não sei, você quem deveria me dizer.
- Fala de uma vez.
- Há muito desconheço as suas prioridades.
- E o que isso quer dizer?
Me irritava aquela falta de entendimento. Tem estado tudo assim ultimamente, tão diferente. Não sei porque, então culpo o tempo. Já era de se prever.
- O que dizíamos ser um nó, é na verdade um laço frouxo que vai folgando com o tempo, hm.
- Como é?
- É isso. Pode soltar da minha mão, obrigada.
Refleti antes de me levantar. Não sabia se era ao certo aquilo mesmo que queria fazer. Talvez eu tenha perdido algum momento, algo que me fizesse entender o motivo de tudo estar como está. Eu nem sempre estive lá como havia prometido. Bem típico de mim. Mas eu tinha avisado, não queria ninguém perto de mim, não queria magoar ninguém. Por algum tempo pensei que minha teoria de proteção fosse absurda, porque eu estava tão bem com você, ter alguém com quem contar, alguém que estivesse lá por mim, incondicionalmente. Mas agora vejo como estava certa. - Tudo bem. - me disse, quebrando o silêncio.
- Eu sentirei muito a sua falta.
Dando-lhe um beijo na testa, fui-me embora.
7 comentários:
laços fortes não se quebram assim..,é só uma fase!
ééé só uma fase, bote fééé!
¬¬
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu ri
Comentários desnecessários, hm :*
Editado, desenvolvido e repostado :*
ver o amor como um abraço curto pra não sufocar! (grande e eterno Caju)
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